quinta-feira, 28 de abril de 2011

O poema de que mais gosto ! ...

O poema de que mais gosto é:


Amor é fogo que arde sem se ver
Amor é fogo que arde sem se ver; 
É ferida que dói e não se sente; 
É um contentamento descontente; 
É dor que desatina sem doer;  
É um não querer mais que bem querer; 
É solitário andar por entre a gente; 
É nunca contentar-se de contente; 
É cuidar que se ganha em se perder;  
É querer estar preso por vontade; 
É servir a quem vence, o vencedor; 
É ter com quem nos mata lealdade.  
Mas como causar pode seu favor 
Nos corações humanos amizade, 
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?                              
Luís Vaz de Camões
Porque adoro poemas que falam de amor ! O amor é uma palavra com um significado pouco claro, mas neste poema diz tudo !
<3

segunda-feira, 21 de março de 2011

Grandes Datas!...

1524 ou 1525: Datas prováveis do nascimento de Luís Vaz de Camões, talvez em Lisboa.
1548: Desterro no Ribatejo; alista-se no Ultramar.
1549: Embarca para Ceuta; perde o olho direito numa escaramuça contra os Mouros. - 1551: Regressa a Lisboa.
1552: Numa briga, fere um funcionário da Cavalariça Real e é preso.
1553: É libertado; embarca para o Oriente.
1554: Parte de Goa em perseguição a navios mercantes mouros, sob o comando de Fernando de Meneses.
1556: É nomeado provedor-mor em Macau; naufraga nas Costas do Camboja.
1562: É preso por dívidas não pagas; é libertado pelo vice-rei Conde de Redondo e distinguido seu protegido.
1567: Segue para Moçambique.
1570: Regressa a Lisboa na nau Santa Clara.
1572: Sai a primeira edição d’Os Lusíadas. 
1579 ou 1580: Morre de peste, em Lisboa.

(devido à falta de dados cronológicos, sobre a vida do Poeta, não é possível indicar com exactidão as datas!)

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Camões, Grande Camões, quão Semelhante...


Camões, grande Camões, quão semelhante 
Acho teu fado ao meu, quando os cotejo! 

Igual causa nos fez, perdendo o Tejo, 
Arrastar co'o sacrílego gigante; 

Como tu, junto ao Ganges sussurrante, 
Da penúria cruel no horror me vejo; 
Como tu, gostos vãos, que em vão desejo, 
Também carpindo estou, saudoso amante. 

Ludibrio, como tu, da Sorte dura 
Meu fim demando ao Céu, pela certeza 
De que só terei paz na sepultura. 

Modelo meu tu és, mas... oh, tristeza!... 
Se te imito nos transes da Ventura, 
Não te imito nos dons da Natureza. 


By: citador.pt/poemas

Blog.

Olá, "leitores" espero que estejam a gostar muito deste blog. Há muito que ler, mas sobretudo sintam o gosto, nos poemas que o nosso historiador Luís Vaz de Camões elaborou. Este blog fala única e especificadamente de Camões e das suas obras ! ...

Espero que estejam a gostar!...

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Acróstico


C
avaleiro da nossa Pátria!
Amante da Vitória.
Manobrador da sua Espada...                        
Ó tu que és grande!
Emocionante,
Sonhador!...


Acróstico feito por: Luísa Isabel Alvelos Fernandes (Eu)
Web site da Imagem utilizada: meninamuie.blogspot.com

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Os fantásticos Poemas de Camões.


    Amor é fogo que arde sem se ver
o Verdes são os campos

o Transforma-se o amador na cousa amada

o Se tanta pena tenho merecida

o Busque Amor novas artes, novo engenho

o Enquanto quis Fortuna que tivesse

o Tomou-me vossa vista soberana

o Quem pode livre ser, gentil Senhora

o O fogo que na branda cera ardia

o Tanto de meu estado me acho incerto

o Alma minha gentil, que te partiste

o Quando de minhas mágoas a comprida

o Ah! minha Dinamene! Assim deixaste

o Endechas a Bárbara escrava

o Descalça vai pera a fonte

o Perdigão perdeu a pena

o Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

o No mundo quis o Tempo que se achasse

o Quando me quer enganar

o Amor, que o gesto humano na alma escreve

o Quem presumir, Senhora, de louvar-vos

o Posto me tem Fortuna em tal estado

o Ao desconcerto do Mundo

o Eu cantarei de amor tão docemente(13/2/95)

o Que me quereis, perpétuas saudades?(20/2/95)

o Se as penas com que Amor tão mal me trata (6/3/95)

o Se me vem tanta glória só de olhar-te (22/5/95)

o Quem vê, Senhora, claro e manifesto (31/7/95)

o O dia em que nasci moura e pereça (5/2/96)

o Julga-me a gente toda por perdido (14/2/96)

o Vencido está de amor (14/2/96)

o Senhora minha, se de pura inveja (28/10/96)

o O cisne, quando sente ser chegada (28/4/97)

o Se pena por amar-vos se merece (13/10/97)

o Sempre a Razão vencida foi de Amor (11/5/98)

o Coitado! que em um tempo choro e rio (22/6/98)

o Lembranças, que lembrais meu bem passado (21/9/98)

o Nunca em amor danou o atrevimento (1/3/99)

o Erros meus, má fortuna, amor ardente (22/3/99)

o Qual tem a borboleta por costume (12/4/99)

o O tempo acaba o ano, o mês e a hora (7/6/99)

o Quem diz que Amor é falso ou enganoso (10/1/00)

o De quantas graças tinha, a Natureza (17/1/00)

o Ditoso seja aquele que somente (20/3/00)

o Se só no ver puramente (15/5/00)

o Onde acharei lugar tão apartado (4/12/00)


(os poemas poderão ser lidos através das hiperligações!)